Raylena de Andrade Catunda da Silva1, Flávia Prado2 , Guilherme Viana de Oliveira3, Anna Carolynne Lima dos Santos4, Melquisedeque Lisboa dos Santos5, Larissa Silva Ramos 6, Maria Eduarda Belchior de Sousa7, Pedro Augusto Senem8, Gustavo Luiz Foster Jardeweski9, Claudia Quiroga G. Bueno da Silva10, Victoria Mirella Santos Barreto11.
RESUMO
As facetas dentárias são restaurações laminadas que servem para corrigir as imperfeições dentárias como má formações, lesões, perda de coloração dentre outros defeitos que capazes influenciar negativamente na saúde biológica e psicológica de pacientes, em sua autoestima e marketing pessoal causando assim perda da qualidade de vida. As pessoas que têm estruturas dentais mal feitas e com imperfeições geralmente sentem-se desconfortáveis em sorrir e isso gera efeitos maléficos em sua autoestima refletindo negativamente em suas vidas familiares, profissionais e sentimentais. Pierre Fauchard é considerado o pai da odontologia moderna e foi o primeiro a adotar o uso de porcelanas nas práticas odontológicas no ano de 1728. Mas foi Alexis Duchateau em 1774 o primeiro a confeccionar uma prótese total. Os laminados cerâmicos também conhecidos como ́ ́lentes de contato“ são definidos como um recobrimento da face vestibular do elemento dental cuja durabilidade pode chegar a dez anos. As facetas diretas por sua vez são resinas versáteis que são aplicadas diretamente nos dentes e que corrigem de forma eficaz assimetrias e colorações. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma breve comparação entre os laminados cerâmicos e as facetas diretas em resina composta e demonstrar os aspectos psicológicos positivos e negativos pertinentes do emprego das facetas estéticas.
Palavras-chave: Laminados cerâmicos; Facetas diretas; Saúde bucal; Cirurgião dentista; Autoestima.
Universidade Tiradentes – UNIT1, Unifesp2 , Universidade de Pernambuco3, UPE 4, Graduando Centro Universitário do Distrito Federal – UDF5, Universidade Salgado de Oliveira6, Universidade Federal do Piauí7, Universidade Tuiuti do Paraná8 especialista em Ortodontia pela Universidade Cruzeiro do Sul9, Universidade Nove de Julho10, Unit11.
Dados da publicação: Artigo recebido em 21 de Dezembro e publicado em 31 de Janeiro de 2024. DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p2285-2297
AUTOR CORRESPONDENTE: Raylena de Andrade Catunda da Silva ray_catunda@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A grande maioria das pessoas vive na busca de se tornarem mais bonitas comprando mais roupas, indo para academias, fazendo cirurgias estéticas e também cuidando dos dentes já que um sorriso com os dentes brancos e bem cuidados tem o poder de aumentar a autoestima da pessoa e, por consequência, inseri-la em grupos sociais, de trabalho dentre outros mudando assim a vida no geral.
Um sorriso mais bonito pode ser obtido através de técnicas como o uso de laminados cerâmicos indiretos e facetas diretas em resina composta que conferem maior harmonia e uma melhor estética e design para o sorriso.
As facetas dentárias podem ser definidas como conchas brancas, que, sendo feitas sob medida, são postas na frente dos dentes. Elas têm o poder de transformar o sorriso deixando a pessoa com os dentes mais brancos, alterando o seu tamanho e sua aparência. As facetas também consertam os dentes quebrados e tortos e também nivela-os para que fiquem do mesmo tamanho.
Os laminados cerâmicos indiretos e as facetas diretas em resina composta têm suas características específicas, vantagens e desvantagens e são indicados a depender do caso sendo assim de responsabilidade do cirurgião dentista orientar bem o paciente para que tome a decisão correta.
Sabe-se que os laminados cerâmicos são um tipo de faceta estética cujo procedimento mais complexo, demorado, caro, mas também tem maior durabilidade e melhor acabamento. As facetas de resina composta por sua vez podem ser aplicadas em única sessão, são mais baratas, o procedimento agride menos os dentes no entanto a união da resina à dentina fica enfraquecida podendo gerar imperfeições.
Esta busca por uma melhor aparência está atrelada ao desejo de aceitação social e melhor autoestima, além da necessidade da reabilitação da função perdida. Entretanto, tratamentos feitos sem indicação ou a partir de um planejamento inadequado podem trazer inúmeros malefícios. Assim, os profissionais de saúde, especialmente aqueles que trabalham com a estética do sorriso, devem estar atentos aos impactos causados na saúde e na qualidade de vida dos pacientes submetidos a tais procedimentos (BARROS, 2017).
Segundo pesquisas constatou-se que o uso das facetas estéticas tem o condão de conferir uma melhor autoestima aos pacientes já que trazem maior harmonia aos dentes fazendo com que eles não se sintam desconfiantes ao sorrir. Ainda, o uso das facetas faz com que os pacientes sorriam mais e assim obtenham melhoras nos relacionamentos interpessoais em todos os níveis, como familiar, profissional, íntimo gerando uma melhor qualidade de vida.
Assim, surgem as seguintes indagações: o que é e quais são as vantagens, desvantagens, custos, indicações e contraindicações dos laminados cerâmicos indiretos e das facetas diretas em resina composta? Como o uso das facetas estéticas influenciam psicologicamente?
Essa obra objetiva apresentar uma breve comparação entre os laminados cerâmicos e as facetas diretas em resina composta, seus históricos e demonstrar os aspectos psicológicos positivos e negativos pertinentes do emprego das facetas estéticas.
METODOLOGIA
Essa obra que discorre sobre os laminados cerâmicos e as facetas diretas em resina composta é do tipo de pesquisa bibliográfica em revisão integrativa.
Revisões integrativas baseiam-se em uma sintetização acerca de um conhecimento específico a fim de sumarizar os resultados e discussões obtidas por diversos outros estudos da mesma temática (Souza, Silva, Carvalho, 2010). Fatidicamente, a análise aqui utilizada foi a mesma proposta por Souza et al. (2010), a qual compõe-se das seguintes etapas: elaboração da pergunta norteadora, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa.
A base de dados utilizada foi o Google acadêmico. A bibliografia usada foi nacional e internacional sendo uma junção de obras mais recentes porém não esquecendo-se das mais antigas e com valores teóricos importantes para a realização do trabalho que mereceram realce em razão de sua importância, redigidas em português e em inglês (traduzidos para o português).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Antecedentes históricos
O emprego de porcelanas e cerâmicas nas práticas odontológicas não constitui uma novidade apenas do último século; ao contrário, remonta ao século XVIII. Pierre Fauchard, considerado o “pai da odontologia moderna”, propôs pela primeira vez, em 1728, a incorporação de porcelanas na prática odontológica (CHALEGRE; BARBOSA, 2017).
Em 1774, um francês chamado Alexis Duchateau utilizou cerâmicas odontológicas pela primeira vez para confeccionar sua nova prótese total. Insatisfeito com a antiga prótese feita de dentes de marfim, Duchateau optou por uma prótese de cerâmica devido à durabilidade, resistência ao manchamento e à abrasão desse material, observados em utensílios domésticos. Com a colaboração do dentista Nicholas Dubois de Chemant, a arte das cerâmicas foi incorporada à odontologia (DIAS, 2015).
De acordo com Chalegre e Barbosa (2017), a utilização de porcelana em procedimentos odontológicos teve início em 1838 e, até os dias atuais, permanece como o material mais próximo das características naturais de um dente. Além disso, requer menos desgaste dental para o preparo em comparação com uma metalocerâmica, tornando os laminados cerâmicos altamente atrativos.
A primeira restauração de porcelana feita em um dente preparado, utilizando uma folha de platina, foi realizada em 1886 por Charles Henry Land (CUNHA; 2013, pg.14).
Em 1903, Charles Henry Land introduziu as renomadas coroas de jaqueta cerâmica, uma das formas mais estéticas para a reconstrução dentária. Foi na Inglaterra que as porcelanas feldspáticas1 foram desenvolvidas, sendo o primeiro sistema utilizado para a confecção de peças protéticas, composto principalmente por quartzo, argila branca (caolim) e feldspato. Apesar de sua qualidade estética, as coroas puras de porcelana feldspáticas foram por muito tempo utilizadas, mas devido à sua resistência, sua indicação foi limitada a coroas unitárias anteriores quando submetidas a um leve estresse oclusa (CHAIN et al., 2000; KINA et al., 2007).
A partir de 1930, o primeiro relato sobre facetas surgiu na literatura com o Dr. Charles Pincus, considerado o pioneiro das facetas laminadas. Pincus realizava facetas nas superfícies vestibulares esteticamente desfavoráveis fixando dentes de acrílico com pó e adesivo, sem desgaste dental, embora fosse considerado um procedimento temporário. Essas intervenções eram frequentes em atores de Hollywood, que usavam as facetas durante as filmagens, removendo-as posteriormente, pois ainda não existia um sistema adesivo para uni-las permanentemente ao dente (MAGNE & BELSER, 2003; TOUATI et al., 2000).
O condicionamento ácido do esmalte foi introduzido por Buonocore em 1955, e, em 1963, o mesmo autor definiu a adesão entre duas superfícies de composição molecular diferente por forças de atração físicas ou químicas. Nesse mesmo ano, Bowen utilizou a capacidade dos agentes silanos de unir substâncias orgânicas e inorgânicas para desenvolver as resinas compostas (FIORINI, 2004).
As resinas compostas têm sido parte integrante da rotina clínica odontológica por mais de 50 anos, com uma melhoria constante em sua composição ao longo do tempo, ampliando suas indicações clínicas, inclusive na resolução de problemas estéticos (BARATIERI, 2014; BARKHORDAR et al., 1997).
Os laminados cerâmicos foram propostos inicialmente em 1975 por Rochete na França, sendo descritos apenas em 1980 por Buonocore e Bowen (MAGNE, 2013). O uso de facetas ganhou popularidade a partir de 1983, com os trabalhos de Horn, Simonsen e Calamia, que desenvolveram a técnica de ataque ácido da porcelana, permitindo a fabricação de restaurações fixadas a preparos dentais sem forma de retenção, dependendo de uma forte união cerâmica/resina/dente (FIORINI, 2004).
Swift, Perdigão e Heymann, em 1995, desenvolveram sistemas adesivos de quarta geração que removem a lama dentinária e desmineralizam parcialmente a dentina peritubular e intertubular, criando uma força de adesão das resinas à dentina da ordem de 20-30 Mpa, capaz de resistir à força de contração do material, aumentando a segurança para a indicação do uso de facetas de porcelana (FIORINI, 2004).
Recentemente, tratamentos estéticos eram realizados com grande desgaste de estrutura dentária. As coroas totais eram preferidas em relação às facetas cerâmicas e restaurações em resina composta. Com a evolução da medicina dentária, novas técnicas e materiais permitiram uma abordagem mais conservadora nos procedimentos estéticos diretos e indiretos (JÚNIOR et al., 2012).
Os sistemas cerâmicos continuam evoluindo até os dias atuais, buscando atender cada vez mais às necessidades funcionais e estéticas nas reabilitações, com disponibilidade no mercado de sistemas com maior resistência a flexão e tração, maior translucidez e tenacidade, entre outras características, indicando o uso de acordo com a necessidade clínica (AMOROSO et al., 2012).
Facetas indiretas em cerâmica: vantagens e desvantagens
As facetas cerâmicas, também conhecidas como laminados cerâmicos ou “lentes de contato” dentais, são recobrimentos da face vestibular dos dentes, sendo uma opção restauradora com desgaste minimamente invasivo do esmalte, amplamente indicada nos últimos dez anos (ANNIBELLI et al., 2015). Essas facetas apresentam excelente desempenho clínico, durabilidade e longevidade, sendo preferíveis para procedimentos estéticos que buscam evitar desgastes desnecessários (Vieira et al., 2018).
Embora as facetas cerâmicas se destaquem por sua resistência à fratura, estabilidade de cor e propriedades favoráveis, as facetas de resina composta também são uma opção, permitindo reparos e uma preparação menos agressiva ao dente (GUERRA M, et al., 2017). As indicações para facetas cerâmicas incluem problemas estéticos como forma, simetria, posição, textura e cor dentais. No entanto, um correto diagnóstico é crucial, pois dentes com grandes lesões cariosas, fraturas ou restaurações pré- existentes com redução significativa de estrutura dentária podem não ser candidatos ideais, necessitando de coroas totais (BARNABÉ et al., 2019).
A cerâmica odontológica, também chamada de porcelana dental, é a principal escolha para restauração dental devido às suas propriedades vantajosas, como resistência, estabilidade de cor, biocompatibilidade e semelhança aos tecidos dentais (AMOROSO et al., 2012; OLIVA et al., 2009). Apesar das vantagens das facetas cerâmicas, existem desafios, como o alto custo, a necessidade de moldagem e fragilidade no manuseio (MOURA et al., 2022).
As facetas cerâmicas são recomendadas em casos de alteração de cor e dentes multi-restaurados, mas são contraindicadas em situações de redução significativa da estrutura dental sadia, hábitos nocivos, patologia periodontal grave e vestibularização severa (SOARES, 2012). Em resumo, as facetas cerâmicas oferecem longevidade clínica, desgaste minimamente invasivo, resistência e estabilidade de cor, sendo preferíveis para correções estéticas específicas, mas seu processo laboratorial e custo podem ser considerações importantes.
Facetas diretas em resina composta: vantagens e desvantagens
As resinas compostas, altamente versáteis na odontologia estética, têm ganhado destaque na confecção de facetas diretas nos dentes anterossuperiores, oferecendo uma alternativa de menor custo em comparação às facetas indiretas. Com propriedades mecânicas e óticas aprimoradas ao longo do tempo, as resinas compostas modernas possibilitam restaurações de dentes anteriores, incluindo facetas diretas, para correção de assimetrias e colorações, garantindo alta performance estética, previsibilidade e longevidade de sucesso clínico (MOREIRA, et al., 2018; JANDT e SIGUSCH, 2009; FERRACANE et al., 2011).
As facetas diretas em resina composta têm aplicações diversas, como melhoria da harmonia do sorriso, fechamento de diastemas, alteração de cor e forma do dente. Essas facetas, realizadas em sessão única, dispensam moldagens e provisórios, proporcionando ao paciente um tratamento de menor custo e tempo clínico. No entanto, a habilidade do profissional e a execução correta das técnicas são cruciais para garantir resultados estéticos, resistência e possibilidade de reparo (PERES, 2010; ALMIHATTI et al., 2002; MACHADO AC, et al., 2016).
A preservação da estrutura dental é um ponto crítico na escolha do tratamento com facetas, pois o risco de fracasso aumenta com o desgaste excessivo do esmalte durante o preparo. As resinas compostas modernas, classificadas como nanoparticuladas ou nanohíbridas, oferecem excelentes características estéticas e diversas opções de cores. Apesar de apresentarem vantagens como baixo custo e tempo clínico reduzido, as facetas diretas em resina composta também têm desvantagens, como instabilidade de cor, alta porosidade e propensão a infiltração marginal (MOURA et al., 2022; SILVA GR, et al., 2015).
Embora as facetas diretas em resina composta sejam indicadas para uma ampla gama de casos estéticos, incluindo alterações de cor, diastemas e restaurações extensas, é importante considerar as limitações, como a propensão a manchamentos, degradação e fragilidade em áreas de alto estresse. Pacientes com hábitos parafuncionais, como bruxismo, e esmalte dentário significativamente comprometido podem não ser candidatos ideais para esse tipo de tratamento (KENEDY, 1991; Strassler, 2017).
Facetas de resina e laminados cerâmicos são abordagens restauradoras com características distintas, cada uma com suas vantagens e considerações. As facetas de resina, por serem menos invasivas, não requerem trabalho laboratorial adicional, resultando em menor custo. Além disso, sua semelhança com a estrutura da dentina as torna uma opção mais conservadora. Por outro lado, os laminados cerâmicos, embora assemelhados ao esmalte dentário, oferecem uma restauração mais durável, com uma expectativa de vida potencialmente estendida para cerca de dez anos.
As técnicas adesivas, em particular as facetas diretas em resina composta, contribuem significativamente para a funcionalidade dos dentes, proporcionando resultados estéticos excepcionais e representando alternativas restauradoras com um bom custo-benefício. A escolha entre essas abordagens depende de uma análise cuidadosa do caso do paciente, considerando suas necessidades estéticas, funcionais e financeiras.
Um planejamento meticuloso é essencial para o sucesso das restaurações. O cirurgião dentista deve avaliar minuciosamente o caso do paciente, levando em consideração fatores como anatomia dental, cor, e condição geral dos dentes. Além disso, o uso de materiais de alta qualidade e protocolos precisos é crucial para garantir uma restauração bem-sucedida.
No preparo dos dentes para facetas cerâmicas, há uma variação que vai desde abordagens extremamente conservadoras até aquelas mais semelhantes às coroas totais. A opção de facetas sem preparo, embora preserve a estrutura dentária, é alvo de críticas devido a possíveis limitações estéticas e complicações periodontais. No entanto, seguindo adequadamente os protocolos e orientando os pacientes, o profissional pode superar essas limitações, assegurando resultados estéticos satisfatórios e minimizando complicações.
Nessa revisão de literatura, observa-se que a literatura consultada sustenta que, quando adequadamente planejadas e executadas, as facetas diretas em resina composta têm o poder de harmonizar o sorriso, aumentar a autoestima do paciente e contribuir para uma melhor qualidade de vida. Essa conclusão ressalta a importância do cuidado na escolha da técnica restauradora, alinhando-a às necessidades e expectativas individuais do paciente.
CONCLUSÃO
Conclui-se que as facetas estéticas são restaurações parciais que tem como objetivo recobrir superfícies vestibulares dos dentes.
As facetas estéticas como se conhece atualmente têm origens que remontam o século XVIII na França quando o pai da odontologia moderna Pierre Fauchard foi o primeiro a adotar o uso de porcelanas em 1728. E Alexis Duchateau foi o primeiro a confeccionar uma prótese total em 1774.
Os laminados cerâmicos são mais indicados para pacientes que dispõem de mais recursos financeiros, que têm mais tempo já que o tratamento leva mais tempo ao passo que as facetas em resina composta são mais indicadas para pacientes que não tem tantos recursos financeiros nem tempo e cujas imperfeições dentárias são passíveis de correção em uma sessão.
É importante destacar que ambas as facetas estéticas abordadas nesta obra conferem sucesso na harmonização do sorriso. Cabe as Cirurgião-Dentista orientar o paciente na escolha da faceta que mais irá se adequar ao seu caso levando-se em consideração o planejamento, preparo, as vantagens, desvantagens, indicações e contraindicações de cada tratamento.
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