Acadêmico autor: Rafaela Camargo de Bessa Santos
Orientador: Rafaella Mosquera Chaves Mestre em Clínica Odontológica e Esp. em Prótese Dentária
RESUMO: As lentes de contato dental vêm atingindo um patamar importante no imaginário de uma população cada vez mais interessada em atingir um padrão estético eleito pela sociedade como o ideal. O sorriso perfeito está muitas vezes associado a uma questão de status social e de aceitação, influenciando na vida pessoal e profissional dos indivíduos. Além de ser uma opção estética, as lentes de contato em resina composta pode corrigir pequenos defeitos ou presença de diastemas. A porcelana era até pouco tempo, o material mais utilizado nas reabilitações estéticas pela sua resistência ao desgaste e por ser o material que mais se assemelhava à estrutura dental. Porém, em razão da particularidade de a opção pela resina preservar mais estrutura dental permitido por um procedimento menos invasivo e da promessa de resistência do material a desgaste e pigmentação dos novos compósitos, o uso das facetas em resina composta surgiu como uma alternativa mais interessante e surge como uma opção aos laminados cerâmicos que dominavam o mercado até então. Com isso, as facetas em resina composta têm se tornado uma opção popular para melhorar a estética dentária devida à sua durabilidade, estética natural e facilidade de aplicação. Este artigo tem como objetivo apresentar uma revisão sobre as facetas em resina composta, destacando os procedimentos clínicos, as vantagens, as limitações e os resultados estéticos alcançados com essa técnica inovadora.
Palavras-chave: facetas em resina, lentes em resina composta, odontologia estética
1. Introdução
O sorriso desempenha um papel crucial na aparência facial e na autoestima das pessoas.
Dentes com imperfeições, como manchas, descoloração, malformações ou espaços excessivos, podem afetar a confiança e a qualidade de vida do indivíduo. Nesse contexto,o advento do uso das resinas compostas nos procedimentos de lentes de contato dental, trouxe um crescimento na demanda de pacientes interessados no procedimento, que foi, de certa forma, popularizado pela maior disponibilidade de compósitos fotopolimerizáveis no mercado, mais profissionais potencialmente habilitados ao procedimento, além do custo mais baixo e acessível ao paciente, muitas vezes, em virtude da desnecessidade da fase laboratorial e da manipulação ser feita exclusivamente no consultório, dependendo apenas do critério do profissional cirurgião dentista na indicação e da expertise deste profissional na confecção do tratamento. As facetas em resina composta surgem, então, como uma solução minimamente invasiva e economicamente viável na correção das imperfeições e proporcionando um sorriso mais agradável aos pacientes.
A reabilitação da estética oral exige que os profissionais da odontologia busquem por conhecimentos e aprimoramento de suas técnicas. Atualmente as facetas são parte dessa reabilitação. A faceta é uma técnica que pode ser confeccionada de forma direta ou indireta, é um procedimento que reveste a face vestibular dental utilizando material restaurador fortemente associado ao elemento dentário por meio de sistemas adesivos (CARDOSO et al., 2011). Com o avanço tecnológico é possível utilizar materiais restauradores para confeccionar facetas de resina composta com um baixo custo, mínimo desgaste, capaz de permitir um resultado estético imediato, em que o paciente alcança em uma única sessão a estética e função necessária (BRITO et al., 2022).
Por meio de um correto planejamento restaurador é possível alcançar previsibilidade e longevidade, usando de meios analógicos ou digitais, com a possibilidade de avaliar a dinâmica funcional e do sorriso. Tal planejamento é tão importante quanto a escolha dos materiais restauradores tornando-se uma etapa indispensável para o sucesso de um tratamento, fazendo com que ocorra menor chance de falhas em casos mais complexos (HIRATA et al. 2014). Diante do exposto, este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura abordando o uso das resinas compostas com finalidade estética na reconstrução de dentes anteriores; as principais indicações, vantagens e desvantagens; particularidades dos compósitos; longevidade e resultados clínicos, não só estéticos, mas para a reabilitação oral como um todo.
2. Metodologia
Este trabalho foi realizado através de uma busca minuciosa na literatura sobre as facetas diretas em resina composta abrangendo artigos científicos publicados desde 2011 e obras literárias de autores consagrados em dentística. Foram realizadas consultas em banco de dados do Google Acadêmico, Pubmed, LILACS e Sci-Hub. Para tanto, a busca priorizou os artigos recentes publicados na língua portuguesa e inglesa, abordando as palavraschaves: “facetas em resina”, “lentes em resina composta” e “odontologia estética”.
No decorrer das últimas décadas a resina composta tem passado por diferentes processos evolutivos e consequentementesendo cada vez mais utilizada na odontologia, devido aos seus aspectos estéticos e funcionais. (BRITO et al., 2022).
As facetas diretas de resina composta possuem variadas indicações desde a corrigir alterações de cor, forma, dentes escurecidos ou manchados, amelogênese imperfeita, microdontias, alterações de posição, redução, e perdas estruturais por desgastes patológicos e entre outros. (BRITO et al., 2022).Nesse contexto, as facetas diretas em resina composta são caracterizadas pelo recobrimento da face vestibular dos dentes, através de um material restauradorunido a ele, podendo ser confeccionada geralmente em sessão única, aplicando-se resina composta diretamente na estrutura dental (MARQUES et al., 2021).
As resinas compostas são materiais altamente versáteis que possibilitam diversas aplicações no campoda odontologia adesiva estética. Dentre suas indicações clínicas a confecção de facetas diretas nos dentes anteriores vem se destacando, visto que corrige de forma eficaz as assimetrias dentárias (MOREIRA et al., 2018). Além do que, através do aperfeiçoamento dos sistemas adesivos e das resinas compostas as facetas diretas podem restabelecer a cor, a forma e a funcionalidade dental, permitindo reabilitar estético- funcionalmente os elementos dentários, harmonizando-os com os demais componentes orofaciais do paciente (CAMPOS et al., 2021).
A técnica de reabilitaçãodireta, utilizando a resina composta, destaca-se pela rapidez, segurança e eficácia. Além disso, dispensaetapas laboratoriais e não requer confecção de provisório(GOUVEIA et al., 2018).Porém nem sempre as resinas compostas figuraram como
3. Revisão de literatura
de primeira escolha para os procedimentos de facetas laminadas.Os laminados cerâmicos dominaram o mercado desde o início dessa ascendência da reabilitação estética com lentes de contato dental, por possuir vantagens como estabelecimento de cor, biocompatibilidade, resistência ao desgaste e sua condutividade térmica ser similar ao das unidades dentárias. Porém um fato que se contrapõe a essas vantagens é o desgaste necessário para o procedimento, o que contraria um dos princípios básicos na odontologia que é a manutenção da estrutura dental sadia e a proteção do complexo dentino-pulpar. Diante desse fato, a resina composta surgiu como uma alternativa bastante eficaz por permitir uma reabilitação minimamente invasiva e muitas vezes apenas aditiva, proporcionando um resultado satisfatório sem a necessidade de desgastes na estrutura dental(CUNHA, 2013).
A evolução do uso de resinas compostas teve grande destaque no ano de 1950, quando Buonocore desenvolveu a técnicado condicionamento do ácido do esmalte, melhorando a adesão a estrutural dental. Já no ano de 1956, Bowen introduziu o Bis-GMA que melhorou as propriedades das resinas compostas ampliando sua indicação (SILVA et al., 2008). A partir da década de1970 os materiais utilizados como compósitos odontológicos restauradores sofreram alterações nas partículas de carga, evoluindoem relação à resistência ao desgaste (BRITO et al., 2022).
A classificação das resinas compostas baseia-se no tamanho médio das partículas de carga, viscosidade e forma de ativação. Quanto ao tamanho, são classificadas em: macroparticuladas, microparticuladas, microhíbridas ou híbridas, e nanoparticuladas. Já quanto a viscosidade é definida entre baixa, média e alta, onde a maioria dos compósitos vendidos atualmente apresenta média viscosidade. A forma de ativação é classificada em: fotoativadas (ativadas por uma luz visível azul com comprimento de onda variando entre 400 a 500nm) e as quimicamente ativadas (necessário uma manipulação de duas pastas) (MELO, 2011). As resinas compostas mais utilizadas hoje para a confecção das lentes de contato dental sao as microparticuladas , pois possuem carga aproximadamente 300 vezes menor que uma partícula de quartzo, da ordem de 0,04μm e são feitas de silica pirogênica ou sílica coloidal. Assim, comportam-se muito bem clinicamente quando utilizadas em regiões anteriores com envolvimento estético direto e em locais próximos ou em contato com os tecidos gengivais (JUNIOR et al., 2011).
Os materiais restauradores de microparticuladas e nanopartículadas possuem uma superfície mais lisa após a execução do polimento dentário, em comparação com as resinas microhíbridas, fazendo com que as matérias de partículas menores quando aplicadas em dentes anteriores obtenha-se maior longevidade e estética (SHITSUKA et al., 2014). Já a degradação
do material nanopartículado na cavidade oral demonstra maior durabilidade e longevidade, em relação a outras resinas de partículas híbridas (ZHANG& WANG, 2021).
Para BARATIERI (2018), o aspecto mais importante na escolha do compósito é o tamanho das partículas de carga que, no caso das restaurações estéticas, pode ser as microparticuladas, pois apresentam lisura e polimento superficial muito bom e por isso mais indicadas para face vestibular de dentes anteriores.
Já BISPO (2019), defende que a seleção do material é de suma importância para a execução das facetas, onde, destacam-se às resinas micro-híbridas, nanoparticuladas apresentando qualidades no que se refere à resistência ao desgaste e capacidade de polimento e segundo o autor, a seleção de cor para a restauração deve ser detalhista, ressaltando que os dentes são policromáticos, com isso, deve-se observar diferentes tipos de tonalidades do esmalte nos terços cervical, médio e incisal. Destacando-se a importância da realização da profilaxia anterior à seleção de cor, com pasta profilática, ou pasta de pedra-pomes e água, taça de borracha em instrumento de baixa rotação ou com aparelho de jato de bicarbonato de sódio, para que não tenha nenhum material orgânico na superfície dental que possa comprometer a qualidade da adesão.
O uso das resinas compostas para confecção de facetas sofreu grande oposição durante muitos anos devido a dúvida quanto a longevidade em comparação às cerâmicas, ligada principalmente ao risco de fraturas,desgaste e manchamento superficial, Porém o aspecto final satisfatório das facetas em resina e a sua longevidade passam diretamente pela fase do acabamento e polimento.
A obtenção de uma superfície lisa e polida favorece tanto a saúde periodontal quanto a estética, além de melhorar a performance clínica das restaurações ao longo dos anos (GÖNÜLOL& YILMAZ, 2012). De acordo com CRINS et al. (2021) a superfície das resinas está efetivamente interligada com a longevidade da restauração, sendo que quanto mais lisa e polida a superfície da faceta, menor o risco de manchamento ou acúmulo de biofilme. O acabamento consiste na remoção dos excessos de resina composta, definindo a anatomia primária dos dentes (SAPATA& SATO, 2017). O polimento é a suavização da rugosidade, resultando em uma superfície lisa e reflexiva, semelhante à dos dentes naturais (ERDEMIR et al., 2017).
Outrossim, a utilização das facetas em resina composta tem sua principal vantagem à faceta em porcelana pelo fato da manutenção da estrutura dental.Segundo STEFANI (2015), embora a estética seja um fator essencial, o objetivo de qualquer tratamento deve ser restaurar a saúde e função de maneira sensata e conservadora.As facetas em resina composta representam
uma alternativa restauradora estética capaz de proporcionar excelente harmonia do sorriso, além da funcionalidade dos dentes, de forma saudável, com pouco ou nenhum desgaste do tecido e bem próxima do dente natural (ALVES et al., 2022).SILVAet al. (2022) indicam a faceta direta em resina composta com uso de adesivos como alternativa que melhor preserva a estrutura dental sadia.
Outra vantagem da técnica direta das facetas em resina composta é que elas podem ser feitas em uma única sessão, dispensando etapas laboratoriais. Sendo assim, não necessita moldagens prévias e tampouco confecção de dentes provisórios e desta forma, a técnica pode ser executada de maneira rápida, principalmente quando se trata de uma questão de urgência e ainda é considerado pelos autores um preparo conservador, seguro, estético e eficaz, diminuindo custos para o paciente.
No entanto, além da técnica da mão livre, onde o procedimento é executado pelo cirurgião-dentista sem guias, existe a técnica da barreira de silicone, onde é exigida uma moldagem prévia e enceramento diagnóstico para planejamento adequado do procedimento estético, sendo que no uso da técnica direta, a habilidade do profissional é fator de grande importância para o sucesso do tratamento (DIETSCHI, 2008). No entanto,segundo KORKUT et al. (2016) estes tipos de facetas, sem o uso de guia, são de difícil execução,onde o cirurgião dentista necessita de ampla experiência para ser capaz de criar corretamente a linha média, além de um desenho natural do sorriso. Estas situações podem ser consideradas desvantagens quando comparado a técnica com barreira de silicone.
A realização de tratamento com o auxilio de uma matriz ou guia de silicone exige maior número de sessões clínicas, uma vez que há necessidade de um modelo de trabalho, onde será realizado o enceramento diagnóstico, o que também agrega maior custo ao tratamento (SILVA et al., 2015). Por outro lado, o uso desta técnica tem um papel importante, estabelecendo uma previsão quanto ao tamanho e formato dos dentes, alternativa que facilita e acelera a confecção das facetas diretas e fechamento de diastemas com resina composta. O uso de barreiras de silicone permite restaurações mais fáceis com acurácia nos contornos incisal e proximais e menor consumo de tempo para acabamento e polimento das restaurações (MISHRA et al, 2015; DIETSCHI, 2008)
Quanto à longevidade e prognóstico das facetas diretas em resina composta, MARQUES et al. (2021) identificaram que os principais fatores que levaram a falhas das facetas diretas em resina composta foram o manchamento marginal, falhas adesivas, fraturas do material e a cárie secundária. concluindo que a longevidade clínica das facetas em resina composta dependem de muitas variáveis, desde o preparo dental, manuseio do material,
qualidade dos compósitos até das condições da cavidade bucal do paciente. Ainda no mesmo trabalho eles concluíram que a fotoativação deficiente altera o grau de conversão da resina composta, causando alterações de cor, maior desgaste superficial, maior possibilidade de infiltrações marginais, grande quantidade de monômeros residuais, deterioração das propriedades mecânicas e físicas, e a chance de sensibilidade pós-operatória.
Para SHWARZ et al. (2013) o melhor plano de tratamento é aquele que leva em consideração as diferentes realidades socioeconômicas dos pacientes em associação com os materiais e técnicas disponíveis. Quando comparada a outras técnicas como tratamento ortodôntico, ou facetas de porcelana, a resina direta se destaca por reduzir o tempo de trabalho e oferecer baixo custo, apresentando resultado imediato.
4. Resultados e discussão
O uso das resinas compostas nas facetas diretas tem se tornado uma excelente opção não somente pelas propriedades estéticas, mas principalmente por depender exclusivamente do cirurgião dentista o manuseio e o resultado final dos procedimentos (MOREIRA et al., 2018).
Vale salientar, no entanto, que a popularização da técnica não é diretamente proporcional aos resultados obtidos na maioria das vezes. A qualidade depende de fatores que estão ligados diretamente ao conhecimento do profissional das técnicas de preparo (quando for o caso), propriedade dos compósitos, anatomia dental, uso de instrumentais específicos e domínio da técnica de escultura, acabamento, testurização e polimento (DIETSCHI, 2008).
Os estudos comprovaram que os compósitos mais eficientes para a confecção das facetas são os microparticulados, por possuírem menores partículas de carga, garantindo maior resultado na lisura superficial e que quanto mais lisa e polida a superfície da faceta, menor o risco de manchamento ou acúmulo de biofilme. Além do fato de as resinas microparticuladas serem mais compatíveis com o tecido gengival do chamado espaço biológico (JUNIOR et al., 2011).
Outro fator que tem levado à crescente demanda das facetas em resina em detrimento dos laminados cerâmicos é a manutenção da estrutura dental. Sendo que as facetas diretas em resina exigem mínimos ou nenhum desgaste, propiciando uma dentística não somente estética mas biologicamente sustentável (SILVA et al., 2022).
| O conhecimento científico e a habilidade do Cirurgião-Dentista também afetam o sucesso do procedimento. É de responsabilidade do profissional a indicação do material |
| restaurador para cada caso, levando em consideração o padrão oclusal e os anseios do paciente, assim como executar a técnica restauradora de forma criteriosa (MARQUES et al., 2021). |
As duas técnicas mais utilizadas para a confecção das facetas em resina composta são a da “mão livre”, onde o profissional realiza a escultura dos dentes sem o auxilio de guias e depende exclusivamente da sua expertise para a obção do resultado estético e a técnica da barreira de silicone, onde há a fase da moldagem prévia e enceramento diagnóstico para uma melhor previsibilidade do resultado (KORKUT et al., 2016).
Dentre as vantagens das facetas em resina composta, estão a celeridade do resultado estético, muitas vezes alcançado em uma mesma sessão; baixo custo para o profissional; desnecessidade de fase laboratorial ou provisórios; seleção da cor. As desvantagens são: manchamento, falhas adesivas, fraturas do material e possibilidade de cárie secundária (MARQUES et al., 2021).
5. Considerações finais
O uso das resinas compostas tem assumido um papel primordial na confecção de facetas diretas na odontologia estética atualmente. Entre os fatores que tem levado a essa alta demanda destacam-se: o resultado mais rápido, baixo custo, propriedades dos compósitos, escolha de cor e principalmente a manutenção da estrutura dental, por exibir uma técnica basicamente adicional, contribuindo para uma odontologia minimamente invasiva.
A evolução dos compósitos e dos sistemas adesivos nos últimos anos proporcionou esse crescimento na confiança dos profissionais em indicar e confeccionar facetas diretas em resina, sem o temor que permeava a odontologia até então, quando se tratava da confiança do material utilizado, principalmente relacionados ao risco de fratura, pigmentação excessiva e dificuldade da execução da técnica.
Porem esses temores foram sendo substituídos pela confiança, uma vez que a popularização da técnica e o menor custo ao paciente levou a uma procura elevada pelo serviço, exigindo uma capacitação dos profissionais e, nesse contexto, os benefícios dos compósitos foram sendo mais conhecidos pela classe odontológica, onde se destacam arapidez, segurança e eficácia do procedimento aliado ao aumento da qualidade das resinas, sistemas adesivos e fotopolimerizadores.
No entanto o que se tem verificado é que há uma urgente necessidade de capacitação dos profissionais, quanto às propriedades dos materiais, conhecimento das técnicas e anatomia dental para a entrega de resultados satisfatórios, contribuindo para a prática de uma odontologia responsável, não somente visando aos resultados estéticos, mas a integralidade do atendimento do paciente como um ser biopsicossocial e não meramente um cliente como outro qualquer.
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